Edição: 2011, Março
Páginas: 320
ISBN:
Editora: Porto Editora
Sinopse:
Ela tinha uma vida, um marido, um lar. O que a fez abandonar o seu mundo?
Edith Lutz, Agnes Morales, ou Agnes McBride... da Escócia, de Nova Iorque, da América do Sul, ou de Londres... mulher de um académico, dactilógrafa, recepcionista, ou governanta... passou grande parte da vida a reinventar-se num esforço para evitar o passado.
Com uma nova identidade e uma nova imagem, Edith aceita um emprego como governanta na casa do editor de sucesso Adam Davenport, recém-divorciado e pai de dois filhos adolescentes, com o intuito de levar uma vida despercebida. Porém, contra todas as suas expectativas, a relação com Adam torna-se algo mais íntimo, e ela ousa sonhar com um futuro tranquilo.
Mas o passado de Edith está no seu encalço e poderá bater-lhe à porta a qualquer momento...
Em Uma Mulher em Fuga, seu primeiro romance, Marion McGilvary, envolve-nos numa história de amor que é também uma história de traição - e de segredos fechados a sete chaves.
A minha opinião:
Comecei a ler com agrado este livro que era completamente distinto do anterior que li, com uma linguagem sem qualquer magia ou encanto, mas rude, crua e corrente que proporciona uma leitura fluída e viva.
A personagem principal não inspira empatia ao leitor, porque toda a sua história é contada de um modo frio e quase impessoal. Agnes é uma personagem solitária e agreste que se inventou como Edith, para escapar aos fantasmas do seu passado. Esse mistério que está no seu passado é o fio condutor de todo o romance.
Uma mulher complexa que, sem o procurar, acaba por se deixar amar e amar.
Quando tudo é desvendado, fiquei com uma sensação agridoce, porque, apesar de compreender, não era o fim que esperava. Mas talvez seja o mais viável e coerente, neste marcante livro. Recomendado.
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